sábado, 26 de novembro de 2011

OS PARADIGMAS DO CONSENSO E DO CONFLITO...

As abordagens clássicas da sociologia conduziram a visões distintas da escola, constituindo o chamado paradigma do consenso e do conflito. A noção de paradigma envolve um modelo que serve a construção da ciência. Neste sentido, ambos os paradigmas balizam a concepção de teorias e tendências pedagógicas e representam pontos de referência e lógicas de pensamento.

O paradigma do ConsensoRepresentado por Durkheim, para o paradigma do consenso, os valores em comum e a cooperação entre professores e alunos é essencial para que a escola funcione. A palavra chave é integração. Dentro desta concepção, além de ensinar conteúdos, a escola deveria moralizar e, para tal, punir as infrações as normas.

O paradigma do Conflito

Representado por Marx, o paradigma do conflito enxerga a escola como uma instituição que impõem valores e que, portanto, gera conflitos entre professores e alunos. Os ditos professores seriam representantes da cultura dominante e os educando da cultura local, desmotivando a aprendizagem, já que usam linguagens e possuem valores diferentes. Diante dos inevitáveis conflitos, a escola necessita exercer controle sobre os jovens para efetivar o processo cognitivo. No entanto, a tentativa de controle cria um conflito ainda maior que ameaça a existência da escola como instituição, originando um círculo, pois a anômia força o acirramento do controle coercitivo para garantir a ordem, ao passo que este gera mais conflitos.

Karl Marx

Marx foi o último de sete filhos, de uma família de origem judaica de classe média da cidade de Tréveris, na época no Reino da Prússia. Sua mãe, Henri Pressburg (1771–1840), era judia holandesa e seu pai, Herschel Marx (1759–1834), um advogado e conselheiro de Justiça. Herschel descende de uma família de rabinos, mas se converteu ao cristianismo luterano em função das restrições impostas à presença de membros de etnia judaica no serviço público, quando Marx ainda tinha seis anos. Seus irmãos eram Sophie (d. 1883), Hermann (1819-1842), Henriette (1820-1856), Louise (1821-1893), Emilie (adotado por seus pais), Caroline (1824-1847) e Eduard (1834-1837).
Em 1830, Marx iniciou seus estudos no Liceu Friedrich Wilhelm, em Tréveris, ano em que eclodiram revoluções em diversos países europeus. Ingressou mais tarde na Universidade de Bonn para estudar Direito, transferindo-se no ano seguinte para a Universidade de Berlim, onde o filósofo alemão Georg Wilhelm Friedrich Hegel, cuja obra exerceu grande influência sobre Marx, foi professor e reitor. Em Berlim, Marx ingressou no Clube dos Doutores, que era liderado por Bruno Bauer. Ali perdeu interesse pelo Direito e se voltou para a Filosofia, tendo participado ativamente do movimento dos Jovens Hegelianos. Seu pai faleceu neste mesmo ano. Em 1841, obteve o título de doutor em Filosofia com uma tese sobre as "Diferenças da filosofia da natureza em Demócrito e Epicuro". Impedido de seguir uma carreira acadêmica, tornou-se, em 1842, redator-chefe da Gazeta Renana (Rheinische Zeitung), um jornal da província de Colônia; conheceu Friedrich Engels neste mesmo ano, durante visita deste a redação do jornal.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

PARADIGMAS DO CONSENSO......

E o consenso, que enfatiza os valores comuns e a cooperação entre professores e alunos, a escola passa então a funcionar como elemento de integração e continuidade entre gerações. O paradigma do consenso: Durkheim estudou sociologicamente a escola e a sala de aula, aponta que esta última é uma pequena sociedade. Concebeu a moralidade como um sistema de normas de ação que predetermina a conduta. Para ele, agir moralmente é agir em termos do interesse coletivo. Durkheim acha que os alunos devem desenvolver autodomínio e regularidade, para isso serve a escola na educação moral. Pois as crianças vão adquirindo experiências e influência dos educadores. Dessa maneira que a escola desenvolve disciplina. Isso também não assegura que haverá ordem na sala. Por isso as sanções não podem ser preponderantes. Segundo Durkheim, cada pessoa tem um ser individual (egoísta) e um ser social (altruísta). O social é mais valorizado, pois por ele há respeito mútuo. Assim, Durkheim não aceita antagonismo entre individuo e a sociedade. A moral e a educação são fatos sociais, por ter generalidade e caráter externo. A coerção grupal é a prova que há algo mais que um conjunto de indivíduos. A sociedade é diferente dos indivíduos também do conjunto de indivíduos que a compõem. Por isso a educação é uma forma de inculcar valores sociais, isto é, um dos meios de que a sociedade se vale para impor o altruísmo ao individuo. Durkheim declara a educação como uma influência unilateral dos adultos ignorando a existência das crianças, como se não conhecessem outra sociedade além de sua própria. Piaget afirma que a essência da democracia é a substituição do respeito unilateral da autoridade pelo respeito mútuo das vontades autônomas. aborda sobre o consenso (influenciado por Durkheim).

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

PARADIGMA DO CONSENSO

Émile Durkhein nasceu em 1858, em Épinal, na região francesa de Lorena. Descendente de uma família de rabinos, iniciou seus estudos filosóficos na Escola Normal Superior de Paris e os concluiu na Alemanha. Foi o primeiro professor de Ciência Sociológica da França Sociológica e, por isso, é considerado um dos fundadores desta ciência. Durkheim tinha, sobretudo, interesse nas relações sociais e os fenômenos oriundos da interação humana. Aqui, vale lembrar o contexto histórico que a Europa passava no final do século XVII e inicio do século XIX, com a difusão do socialismo, o movimento operário e as crises que a França estava enfrentando, que estimularam vários estudiosos a entender a ordem social e o pacto entre os cidadãos.Motivado por toda esta situação, Durkheim trabalhou temas que vão desde a emergência do indivíduo até a origem da ordem social, da moral, ao estudo da divisão social do trabalho.  Suas obras mais famosas são: Da divisão do Trabalho Social e As Regras do Método Social e As Regras do Método Sociológico. Herdeiro do positivismo de Augusto Comte, Durkheim procurava acreditar que o sociólogo precisa ter certa distância de seu objeto de estudo. O cientista social deve ser isento de sentimentos como paixão, desejo ou preconceito e deve utilizar instrumentos como a observação, a descrição, a comparação e a estatística para chegar a suas conclusões. Desta forma, Durkheim chegou aos conceitos de consciência coletiva e consciência individual. Embora todos tenham valores individuais, no interior de qualquer grupo ou sociedade existem formas padronizadas de conduta e pensamento. Esse conjunto de ações que definem a moral vigente é a chamada consciência coletiva, cuja uma das variáveis é o nível de educação da sociedade. Quanto maior o nível, melhor o desenvolvimento.

ALGUMAS FRASES DE ÉMILE DURKHEIM
O papel do Estado, com efeito, não é exprimir, resumir o pensamento irrefletido da multidão, mas sobrepor , a esse pensamento irrefletido, um pensamento mais meditado e, por força, diferente. É, e deve ser, foco de representações novas, originais, as quais devem por a sociedade em condições de conduzir-se com maior inteligência que quando é simplesmente movida dos sentimentos obscuros, a agir dentro dela.
"É preciso sentir a necessidade da experiência, da observação, ou seja, a necessidade de sair de nós próprios para aceder à escola das coisas, se as queremos conhecer e compreender."
"A educação tem por objetivo suscitar e desenvolver na criança estados físicos e morais que são requeridos pela sociedade política no seu conjunto"

"A sociedade e cada meio social particular determinam o ideal que a educação realiza"

terça-feira, 27 de setembro de 2011

RESUMO DA AULA DE SOCIOLOGIA

A educação acontece dentro e fora da escola e faz com que o ser humano se humanize e se socialize o processo de humanização não vem só da escola, mas sim com a contribuição da mesma.
O individuo por toda a sua vida ele se educa.
A sociedade é como um mapa, onde devemos seguir os rumos certos sul, norte, leste... para não se perdemos e assim traçar os nossos caminhos, mas para tudo isso devemos ter idéia da nossa localização, a sociedade se sensibiliza co certos padrões sociais um exemplo dele é a violência.
Para aqueles que tentam entender a escola não percebem que ela não é uma ilha, que ela tem novas rotas a serem seguidas e exploradas.
O processo de educação é um processo de formação humana, é um processo que todos os seres humanos nascem inacabados do ponto de vista suas características humanas.O ser humana é como um caniço pode ir para todos os sentidos.
A pessoa não nasce humana ela se torna humana com o passar do tempo e com o seu aprendizado.
Estamos nós tornando insensíveis diante dos outros, um exemplo muito claro disso é o educador que não está nem ai para o aluno.
A tarefa do professor nunca é neutra atuando de varias formas como educador, humanizador e etc...
A educação atua para que as pessoas mudem, para dar um contexto a humanização.
A família atua como principal meio de atuação para o processo de transformação do individuo, e a escola foi escolhida como um meio de educar e humanizar.
A sociologia aponta que a escola tem algumas funções, redentor, reproduzir e transformá-la.
A escola tem um papel comprometido com a dinâmica social dominante ou popular.
A sociologia denuncia o papel de legitimador das desigualdades sociais, trazendo a proposta transformadora de escola, que não esteja a serviço de grupos dominantes.
O ponto de partida da educação transformadora é a constatação de que a escola não transforma diretamente a sociedade, mas sim o sujeito que realiza esse movimento de transformação.
A escola precisa tornar o individuo critico perante a sociedade.
O educador tem que compreender a realidade, e não só se manter como professor, tem que compreender a realidade, e não só se professor na sua área, mas sim estarem atuando com a sociedade.
Another Brick In The Wall, Pt. 2
We don't need no education
We don't need no thought control
No dark sarcasm in the classroom
Teachers leave them kids alone
Hey! Teacher! Leave them kids alone!
All in all it's just another brick in the wall
All in all you're just another brick in the wall

We don't need no education
We don't need no thought control
No dark sarcasm in the classroom
Teachers leave them kids alone
Hey! Teacher! Leave us kids alone!
All in all you're just another brick in the wall
All in all you're just another brick in the wall

"Wrong, Do it again!"
"Wrong, Do it again!"
"If you don't eat yer meat, you can't have any
pudding. How can you
have any pudding if you don't eat yer meat?"
"You! Yes, you behind the bikesheds, stand still
lady!"


Outro Tijolo no Muro (Pt. 2)
Nós não precisamos de nenhuma educação
Nós não precisamos de nenhum controle de pensamento
Nenhum humor negro na sala de aula
Professores, deixem essas crianças em paz
Ei! Professores! Deixem essas crianças em paz
Em suma, é apenas um outro tijolo no muro
Em suma, você é apenas um outro tijolo no muro

Nós não precisamos de nenhuma educação
Nós não precisamos de nenhum controle de pensamento
Nenhum humor negro na sala de aula
Professor, deixe essas crianças em paz
Ei! Professor! Deixe essas crianças em paz
Em suma, é apenas um outro tijolo no muro
Em suma, você é apenas um outro tijolo no muro

"Errado, faça de novo!"
"Errado, faça de novo!"
"Se você não comer carne, você não pode ter qualquer
pudim. Como você pode
ter pudim se você não comer carne? "
"Você! Sim, por trás da bikesheds, parado
senhora! "

            
A música é uma forma de critica ao rígido sistema educacional. O dilema da educação as humilhações vividas por os alunos, que perdem sua expressividade, a sua perda de identidade onde eles acabam colocando mascaras. Um sistema de educação bem diferente de hoje em dia onde os alunos não tinham vez para expor suas vontades e pensamentos.

domingo, 4 de setembro de 2011

A ESCOLA DA VIDA E A VIDA NA ESCOLA

As escolas geralmente, não levam em consideração as diferenças culturais, dos alunos. Os alunos que vêem de classe média têm mais condições de saírem bem na escola, pois têm acesso a livros, revistas, internet, viajam, conhecem muitos lugares. Com isso, conseguem dispor de um conhecimento e vocabulário amplo, o que torna fácil construírem um alicerce bem estruturado que irá ajudar em sua vida futura. Enquanto os alunos vindos de classes menos privilegiados, não tem a mesma sorte. Pois quando chegam à escola já estão cansados, por que muitos trabalharam naquele dia. Os deveres de casa, que a professora passou, trazem para a escola sem ser completados, por quê não tiveram tempo para faze-los. Mesmo que sobre um tempinho seus familiares não conseguem auxiliar em sua tarefas, pois os pais muitas vezes não sabem ler. Até o próprio vocabulário que o aluno fala em sala não é aceito, que é o que ele aprendeu em seu lar, ele é criticado, corrigido pelo professor na frente de seus colegas, que geralmente riem dele, colocando apelidos. Como isso o aluno acaba se calando, ficando mudo num canto da sala de aula sem participar, com medo com vergonha de ser criticado, por seus colegas, e até se tornar o palhaço da turma, então ele se cala. O professor muito estudado, conhecedor de um vasto conhecimento, utiliza maneiras de falar que alguns alunos não conseguem entender, por mais que o aluno se esforce eles acabam se sentido frustrados e decepcionados. A escola poderia trabalhar de maneira que aproveitasse o conhecimento que esse aluno traz, de vida familiar e de seu trabalho, para enriquecer e estimular cada vez mais o interesse do aluno pela escola. O que o aluno traz de seu aprendizado da escola vida, não é levando em conta, não é aproveitado, é visto por todos como algo sem importância sem valor, e cada vez mais ele vem se sentido diminuído desprezado sem auto-estima. A escola é sinônimo de ascensão social, mas geralmente só consegue um bom padrão de vida, os filhos da classe média, os menos privilegiados, muitas vezes precisam abandonar os estudos para trabalhar em tempo integral para ajudar a família. A escola é um lugar que poderia ser algo que nos possibilitasse a voar, para um horizonte melhor é mais amplo, mas é preciso que a escola saiba atender as diferenças sociais individuais respeitando as raízes de cada aluno, pois temos muitos indivíduos que têm um grande potencial, basta a escola saber inserir e aproveitar essas diferenças. Para que cada indivíduo, possa ter verdadeiramente uma chance, para que ele possa ter um concorrência honesta, na escalada pelas disputas de vagas na universidade e depois no mercado de trabalho. E não algo lindo e maravilho só no papel, mas de uma realidade concreta e justa. Precisamos lutar para que as escolas não sejam gaiolas. Porque as gaiolas nos impedem de voar em busca de nossos sonhos.