segunda-feira, 3 de outubro de 2011

PARADIGMA DO CONSENSO

Émile Durkhein nasceu em 1858, em Épinal, na região francesa de Lorena. Descendente de uma família de rabinos, iniciou seus estudos filosóficos na Escola Normal Superior de Paris e os concluiu na Alemanha. Foi o primeiro professor de Ciência Sociológica da França Sociológica e, por isso, é considerado um dos fundadores desta ciência. Durkheim tinha, sobretudo, interesse nas relações sociais e os fenômenos oriundos da interação humana. Aqui, vale lembrar o contexto histórico que a Europa passava no final do século XVII e inicio do século XIX, com a difusão do socialismo, o movimento operário e as crises que a França estava enfrentando, que estimularam vários estudiosos a entender a ordem social e o pacto entre os cidadãos.Motivado por toda esta situação, Durkheim trabalhou temas que vão desde a emergência do indivíduo até a origem da ordem social, da moral, ao estudo da divisão social do trabalho.  Suas obras mais famosas são: Da divisão do Trabalho Social e As Regras do Método Social e As Regras do Método Sociológico. Herdeiro do positivismo de Augusto Comte, Durkheim procurava acreditar que o sociólogo precisa ter certa distância de seu objeto de estudo. O cientista social deve ser isento de sentimentos como paixão, desejo ou preconceito e deve utilizar instrumentos como a observação, a descrição, a comparação e a estatística para chegar a suas conclusões. Desta forma, Durkheim chegou aos conceitos de consciência coletiva e consciência individual. Embora todos tenham valores individuais, no interior de qualquer grupo ou sociedade existem formas padronizadas de conduta e pensamento. Esse conjunto de ações que definem a moral vigente é a chamada consciência coletiva, cuja uma das variáveis é o nível de educação da sociedade. Quanto maior o nível, melhor o desenvolvimento.

ALGUMAS FRASES DE ÉMILE DURKHEIM
O papel do Estado, com efeito, não é exprimir, resumir o pensamento irrefletido da multidão, mas sobrepor , a esse pensamento irrefletido, um pensamento mais meditado e, por força, diferente. É, e deve ser, foco de representações novas, originais, as quais devem por a sociedade em condições de conduzir-se com maior inteligência que quando é simplesmente movida dos sentimentos obscuros, a agir dentro dela.
"É preciso sentir a necessidade da experiência, da observação, ou seja, a necessidade de sair de nós próprios para aceder à escola das coisas, se as queremos conhecer e compreender."
"A educação tem por objetivo suscitar e desenvolver na criança estados físicos e morais que são requeridos pela sociedade política no seu conjunto"

"A sociedade e cada meio social particular determinam o ideal que a educação realiza"

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